barra1.gif (920 bytes)
G.R.E.S. BEIJA-FLOR DE NILÓPOLIS

Histórico

barra1.gif (920 bytes)

 

A Beija-Flor de Nilópolis nasceu nas comemorações do Natal de 1948. Um grupo, formado por Milton de Oliveira (Negão da Cuíca), Edson Vieira Rodrigues (Edimho do Ferro Velho), Helles Ferreira da Silva, Mário Silva, Walter Silva, Hamilton Floriano e José Fernandes da Silva resolveu formar um bloco que, depois de várias discussões, por sugestão de Dona Eulália de Oliveira, mãe de Milton, recebeu o nome de Beija-Flor (inspirado no rancho Beija-Flor, que existia em Marquês de Valença). Dona Eulália foi admitida como fundadora.

Em 1953, o bloco Associação Carnavalesca Beija-Flor, vitorioso no bairro, foi escrito por Silvestre David dos Santos (Cabana) integrante da ala dos compositores, como escola de samba, na Confederação das Escolas de Samba, para o desfile oficial de 1954, no segundo grupo.

Seu primeiro desfile, em 1954, foi campeã passando para o Grupo 1, no qual permaneceu até 1963. Em 1974, retornou para o Grupo 1 e, a partir de 1976, com a entrada de Joãosinho Trinta na escola, proporcionou uma verdadeira revolução estética nos desfiles das Escolas de Samba. As alegorias cresceram de tal forma que hoje se tornaram verdadeiras obras de arte cheias de detalhes.

Já no seu primeiro ano na escola, a Beija-flor conquistou o seu primeiro título com o enredo "Sonhar com rei dá leão", quebrando a hegemonia das quatro grandes da época (Portela, Império Serrano, Mangueira e Salgueiro), que já durava mais de 15 anos. Se não bastasse, a escola conquistou mais 2 títulos seguidos, em 1977 e 1978, totalizando um inédito tricampeonato para a escola.

Em 1986, com o enredo "O mundo é uma bola", a Beija-flor desfilou debaixo de um dilúvio, tamanha era a chuva que caía sobre a Marquês de Sapucaí. A escola, mais uma vez, veio luxuosíssima e com uma garra impressionante, mas mesmo assim perdeu o título para a Mangueira por notas baixas em samba-enredo, quesito que os nilopolitanos tinham como garantia de nota máxima naquele ano.

No ano de 1989, com o enredo "Ratos e Urubus, larguem minha fantasia", Joãosinho Trinta fez um carnaval para calar a boca de quem achava que a Beija-flor só levava luxo para a avenida, trazendo o lixo e a pobreza. Um carnaval inesquecível para a nação de Nilópolis. O Cristo mendigo que a escola iria mostrar foi proibido pela Igreja e desfilou coberto por uma lona preta, e com os dizeres: "Mesmo proibido, olhai por nós!". Mesmo com um carnaval magnífico, a escola ficou novamente apenas num segundo lugar no desempate, colocação até hoje contestada pelos nilopolitanos. No quesito samba-enredo, a Beija-flor perdeu o título que parecia certo para a escola.

Em 1992, Joãosinho Trinta sai da escola, ficando no lugar dele uma carnavalesca que fez carnavais memoráveis pela União da Ilha, a Maria Augusta, ficando apenas um ano na Beija-flor. Ela conseguiu o terceiro lugar em 1993 com o enredo "Uni-duni-tê, a Beija-flor escolheu: é você!"

No ano seguinte, Milton Cunha vence um concurso para definir o novo carnavalesco da Beija-flor e fica 4 anos na escola. A sua ousadia deu um toque especial nos desfiles da azul e branca de Nilópolis, que só em 1998, com uma comissão de carnaval no lugar de um só carnavalesco, consegue ganhar novamente o carnaval, depois de um jejum de 15 anos. Essa comissão está na escola até hoje, dando resultados muito positivos.

volta.gif (1281 bytes)