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G.R.E.S. DIFÍCIL É O NOME

Sinopse 2012

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"FLOR DE LIS, SÍMBOLO UNIVERSAL! HOJE SE FAZ PRESENTE NO NOSSO CARNAVAL"

 

Justificativa do enredo:

O enredo enfocará a história da flor-de-lis, suas passagens por vários momentos históricos, lendas e religiosidade, que nos possibilitará várias abordagens coloridas e suntuosas, uma vez que a flor-de-lis também é o símbolo de nossa Agremiação, que será responsável por esses momentos.

A emoção de contar essa história na avenida nos enche de alegria e, com a garra que nos é peculiar, contaremos, cantaremos e ofereceremos essa linda flor-de-lis para todos na avenida.

 

Sinopse:

A minha história vai começar...
Você me conhece? Sabes quem eu sou?
Um lírio? Uma íris?
Não! Sou Fleur-de-Louis, ou, simplesmente, Flor-de-Lis.
Minha história remota há muitos séculos. Mas, de onde vim? Da Índia? Do Egito? Ou será que sou francesa?...

Vivo nos mantos da realeza, pois sou amada por um jovem príncipe, que fixou-me em seu brasão, e o meu desenho virou selo das cartas patentes de meu Rei. Dizem que minha origem encontra-se nas forjas das antigas moedas assírias e muçulmanas. Dizem, também, que um anjo teria me ofertado a Clóvis, em 496 a.C. Contam até que vim do sapo dourado!... Não importa a origem, sei que passei por vários lugares, participei das cruzadas medievais, fui símbolo de brasões e tenho como aliados o leão, a águia e a cruz. Também fui símbolo das prostitutas na Idade Média... Será minha verdade, ou apenas lenda?

Hoje você me encontra nos pavilhões e nas bandeiras de Quebec e Guadalupe. Com essa longa viagem, precisei de uma bússola como instrumento de navegação e a rosa dos ventos mostrando-me a direção. Ah! França... que bom voltar! Como tenho a honra de figurar a Santíssima Trindade, tornei-me o mais lindo vitral da Cathedrale Saint-Marie D’aich!
Logo depois, atravessei o Atlântico e em terras estranhas aportei com Jacques Cartier. Tornei-me mascote pelas mãos de Sir Robert Baden Pawell e transmito pureza de espírito, luz e proteção aos nossos escoteiros.

Faço, também, parte dessa literatura mundial: virei Best-Seller ao ser lembrada no "Código da Vinci", no "Corcunda de Notre-Dame" e nos "Três Mosqueteiros".

No reinado Elizabetano, era nome padrão... e durei séculos!
No Brasil, virei canção na voz de Djavan, lembrada com amor...
Faço parte de épocas! Ah, como é bom ser flor!

Hoje, neste dia de folia, visto minha fantasia e vou alegrar o carnaval. Estou no pavilhão carnavalesco. Não é "Difícil o meu nome!": chamo-me FLOR-DE-LIS!
Muito prazer!

 

Carnavalesco Luiz Cavalcanthé
 

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