Hoje sou um conto
De uma raça
De lendas, mistérios e magias
Trago para este carnaval
Em forma de poesia
Aí o branco foi chegando
Aqui colonizando
Explorando este chão
(bis)
Abraço-me à folia
Num toque de magia
Oh! Quanta imaginação
Cultura, arte, sonho e poesia
Num colorido sem par
Vinda da África distante
Nos tumbeiros, entre terra, céu e mar
E na senzala adoravam seus deuses
E seus orixás
Com cantos envolventes, saravá Pai Oxalá
No Quilombo dos Palmares
Nem o banzo recuava
Surgiu um grito forte
Na aldeia ecoou liberdade
A beleza e a graça
Sou negro, sou gente, sou raça
Tem, tem, tem
Abrosô e acarajé
(bis)
Na panela do jacaré
|