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G.R.E.S. MOCIDADE INDEPENDENTE DE PADRE MIGUEL
Samba-Enredo 1983

Como era verde o meu Xingu

Dico da Viola, Paulinho Mocidade, Tiãozinho da Mocidade, Adil
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Emoldurado em poesias
Como era verde o meu Xingu, meu Xingu
Sua fauna, que beleza
Onde encantava o uirapuru

Palmeiras, carnaúbas, seringais
Cerrados, florestas e matagais         (bis)

Oh! Sublime natureza
Abençoada pelo nosso criador
Quando o verde era mais verde
E o índio era o senhor
Kamaiurá, Kalapalo e Kaikuru
Cantavam aos deuses livres no verde Xingu
(Ó morená...)

Ó morená, morada do Sol e da Lua
Ó morená, o paraíso onde a vida continua        (bis)

Quando o homem branco aqui chegou
Trazendo a cruel destruição
A felicidade sucumbiu
Em nome da civilização
Mas Mãe Natureza, revoltada com a invasão
Seus camaleões guerreiros
Com seus raios justiceiros
Os caraíbas expulsarão (mas deixe)

Deixe nossa mata sempre verde
Deixe nosso índio ter seu chão             (bis)

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