G.R.E.S. UNIÃO DA ILHA DO GOVERNADOR |
Sinopse 2014 |
Abra o baú da
memória, De origem
diversa. E não serve
só para divertir. Assim vivendo
e aprendendo, Surgem novas
formas de competição. E se caso
pegar algo na estante, Saia por aí
como um livre petiz! Brinque com o
que a terra lhe dá: Olha a União
da Ilha aí meu povo, Molecada
simbora!!!
Alex de Souza
Argumento Brincar é coisa muito séria! Em 2014, desfilaremos brinquedos e brincadeiras, numa incursão pelo universo infantil. O enredo resgatará a memória afetiva da melhor fase de nossas vidas. É também um
resgate da identidade da União da Ilha do Governador. Escola que se
caracterizou por desfiles leves e “brincalhões”. Mostraremos um pouco de história e a importância de fatos referentes à infância. Nem sempre destinado a crianças, alguns brinquedos foram utilizados por antigos povos em rituais e como objetos de adivinhação. Como entretenimento, há registros desde a antiguidade. O conceito da palavra criança surgiu na época do Renascimento. Período que florescia a crença na humanidade e na sua capacidade. Ao “inventar a infância” a modernidade cria a idade de ouro de cada indivíduo, fase em que a vida deveria ser perfeita, protegida e tranquila. Mas, a realidade sempre esteve afastada desse ideal. Pintores e gravuristas em várias épocas retratavam com riqueza de detalhes, deixando um registro importante. Levando o adulto a prestar mais atenção no universo lúdico. E sua inseparável relação (desde a idade média) com a história do comércio e da evolução técnica de fabricação. Brincando, a
criança é conduzida ao imaginário. Experimenta, descobre, cria, exercita
suas habilidades, desenvolve o intelecto e as relações afetivas. Estimula
a curiosidade, a iniciativa e a autoconfiança. Contar, ouvir histórias,
dramatizar, jogar com regras entre outras atividades constituem meios
prazerosos de aprendizagem. Além disso, expressam suas criações e emoções,
refletem medos e alegrias, desenvolvem características Considerados muitas vezes como frívolos, sem importância, foram aos poucos ganhando destaque entre os educadores. “O desenvolvimento da criança acontece através do lúdico. Ela precisa brincar para crescer, precisa do jogo como forma de equilíbrio com o mundo.” Quem disse isso foi Jean Piaget, psicólogo suíço, pedagogo considerado um dos mais importantes pensadores do século XX. Piaget publicou os primeiros artigos sobre a criança, o pensamento infantil e o raciocínio lógico. A inteligência se constrói a partir do “jogar-brincar”. Brincar
deriva do latim vinculum, que significa laço, união e criação de vínculos. O faz de conta refere-se ao “mundo do imaginário, da fantasia”, “Fantasia é criar pela imaginação”, segundo Antônio Houaiss. A começar pela literatura infantil, passando pelo teatro, aos desenhos animados na televisão e no cinema, os personagens oferecem imagens que são muito significativas para a criança, e como algo de sucesso que atrai a atenção da garotada, logo se tornam brinquedos. A falta de espaço imposta pela vida urbana nos faz refletir sobre um ideal de infância com liberdade. Seria utopia? Causa perdida? Seria um lugar imaginário? Ou este lugar poderia ser encontrado em algum subúrbio ou por rincões espalhados pelo Brasil? Vamos reviver algo que pode ser o passado ou o presente das crianças brasileiras, com suas tradições, características regionais, contato com a natureza. O brinquedo artesanal é reflexo do ambiente em que ele foi construído e é o momento em que o objeto vira arte. E as brincadeiras são heranças de uma cultura popular miscigenada, com predomínio rural. A preservação destas brincadeiras é muito importante para a manutenção folclórica do país. Moral da história... Cuide da criança que habita em você. Assim saberá cuidar e respeitar as demais. Sem felicidade nada disso faria sentido, nem o último lançamento ou a velha cantiga de roda; nada é mais importante que um sorriso. Vamos
brincar? |