Favo de Acari – Sinopse 2018

CARNAVAL DE 2018

SINOPSE DO ENREDO

A História de Vida de Pedro Fernandes. O Favo de Acari Exalta o Filho Nordestino que Deixou Saudades

Favo de Acari - Logo do Enredo - Carnaval 2018

 

1° SETOR:

A INFÂNCIA NO SERTÃO:

Nascido em 12 de maio de 1924, no Município de Parelhas, no alto sertão do Rio Grande do Norte, terra da família de sua mãe, Dª Maria Rosa Fernandes de Araújo. E de seu pai, Pedro Fernandes de Araújo, era da Paraíba e tinha uma fazenda em Parelhas. Mas parte de sua família paterna eram de Caicó, cidade próxima a Parelha.

Era uma vida meio complicada, porque era uma família do cangaço. Seu pai não teve nenhum envolvimento com o cangaço, mas seus tios eram todos eles do cangaço. Tiveram um bom relacionamento com Antônio Virgulino, o temido rei do cangaço ( LAMPIÃO ) que, na época,era o terror do Norte e Nordeste. Lampião viajava muito e se hospedava nas casas das pessoas mais importantes, como os fazendeiros da região.

Seu pai e Lampião tinham um relacionamento respeitoso. Ele era muito menino,mas lembra que ficava na sala ouvindo seu pai conversando com Lampião; guri muito curioso,achava tudo aquilo muito bonito.

Seu pai cultivava basicamente algodão, mas também plantava milho, feijão e batata doce; tinha ainda uma criação de gado. No Rio Grande do Norte,quando chove,tudo o que diz respeito à agricultura é muito importante. Daquele algodão plantado ali na região do Seridó saía a principal renda do município, pois era considerado um dos melhores do mundo.

Era exportado para Inglaterra, para fabricar tropical, casimira e linho.

Pouco antes da Segunda Guerra Mundial começou a exploração de minério.

Havia também uma grande quantidade de berilo, uma pedra branca, muito bonita;os navios saíam carregados com aquela pedra.

Havia também a colombita, metal mais caro, que era exportado para a América do Norte. Segundo comentários da época, aquilo tudo era aplicado em material bélico nos Estados Unidos.

Pedro chegou a participar dessa exploração durante um tempo. Era garoto e dava muita sorte; conseguia sempre as maiores pedras. Um dia seu irmão e ele encontraram uma pedra de um quilo e meio, que valia por três meses de trabalho!

Era muito perigoso chegar até as minas, pois de dez em dez metros aparecia uma cascavel. Tínhamos que jogar pedras, para espantar as cobras para abrir caminho para passar. E às vezes ainda tínhamos que enfrentar as onças amarelas. Não são perigosas, elas atacam mais tem medo das pessoas, é só atirar uma pedra e elas correm.

De uma família numerosa com 19 filhos, todos dos mesmos pais. Pedro era um dos mais novos.

Naquela época as crianças morriam cedo, não chegavam a completar um ano de idade, pois era uma região sem recursos, sem assistência médica. Dos seus irmãos, dez morreram nesta faixa de idade, entre dois meses e um ano de nascidos; os nove restantes vingaram. Ele ainda tem seis irmãos vivos. O interessante é que sua avó materna faleceu com114 anos; uma filha dela com 109 anos e outra filha aos 103 anos. Seus pais morreram mais moços, seu pai aos 98 anos e sua mãe, aos 96 anos. Pedro é de uma raça que dura muito. Atributo essa longevidade ao clima, à ausência de poluição e à alimentação. Não se comia nada cozido mo gás, só no fogão à lenha. A alimentação era à base de leite de cabra, carne fresca, canjica e pamonha. No almoço comiam queijo, mingau, feijão e carne de sol.

Quando criança, conheceu uma senhora que fazia balas para vender; todos os dias ela reservava algumas para lhe dar. Essa senhora era cartomante e sempre que podia, lia sua mão. Ela disse que ele iria viajar muito, conhecer o mundo, viver muito, mas nunca iria ficar rico,pois o dinheiro que entrasse por uma mão sairia pela outra.

Realmente, foi o que aconteceu com ele. Era muito feliz, foi bem sucedido, mas não se preocupou em ficar rico, porque já sabia que não ficaria. Guardou essas lembranças, foi avaliando e chegou à conclusão de que existe muita verdade nessas previsões. Não dava muita importância porque era muito católico, e gostava muito do Padre Marcelo Rossi.

Muito estudioso, mas muito brigão. Era suspenso, e lhe mandavam embora para casa, chamavam seus pais; e em casa ainda levava uma surra e tomava mais castigo.

Pedro adorava caçar, e fazia mais nas noites de sexta-feira. Pois na região, há um período do ano em que aves de arribação vêm da África em grandes números – chamamos esses pássaros de arribaçãs. Tinha noites que pegávamos cerca de 500 arribaçãs, matando essas aves a pauladas e jogando dentro de cestos, as cangalhas, como chamávamos; depois levávamos para casa, para serem depenadas, salgadas e vendidas na feira da cidade. Era um trabalho que envolvia toda a família, inclusive as crianças. Era um alimento muito procurado, pois a carne é muito saborosa.

A SECA DE 1935:

Em 1935 houve uma seca no Nordeste, que durou quase cinco anos. Sua família sofreu muito.

Quase todo gado morreu de fome e sede. Seu pai tinha mais ou menos duas mil cabeças. O resto que sobrou levamos para Caicó, cidade próxima, onde tinha chovido e havia pasto.

Seu pai tentou levar umas 500 cabeças, mas 80% não resistiram à viagem e morreram no caminho. Seu pai desgostoso, não quis mais saber de nada. Aquela seca foi sua desgraça, levou praticamente tudo o que ele possuía.

Alguns de seus irmãos eram muito irresponsáveis. Seu pai abria negócios para eles, como lojas de fazendas, de ferragens, de gêneros alimentícios; cada um tinha seu negócio. Mas eles acabaram com tudo.

Botaram a perder 20 casas de aluguel, que a família possuía na cidade. Meus irmãos eram viciados em bebidas, jogos, boates e mulheres.

Então nos mudamos para Macau, onde eu tinha uma irmã morando. E logo depois meu pai vendeu tudo, e comprou uma casa em Natal e lá abriu um comerciozinho de gêneros alimentícios: Queijo, manteiga e carne de sol; produtos que vinham do interior. Seu pai, quando faleceu, vivia de aposentadoria, recebia pouquíssimo e era sustentado por Pedro.

 

2° SETOR:

O ENCONTRO COM O MAR:

Em 1941, com 17 anos, conseguiu seu primeiro emprego, na Empresa de Navegação Francisco Carielo.

Em Macau havia muitas salinas, e a empresa fazia o transporte de sal para Pernambuco ou Bahia. Conseguiu o emprego através de seu cunhado, que era prático da barra e tinha muitos conhecimentos. Foi ele que colocou em sua cabeça a idéia de ser marítimo.

Além do mais, ele estava evitando ser convocado a servir ao Exército Brasileiro. Embarcado, servia na Marinha Mercante. Como só tinha 17 anos, falsificou sua carteira para poder trabalhar; “envelheceu” um ano.

Começou como moço do convés, era louco pelo mar, apaixonado, e isto facilitou muito. Foi pegando prática e depois de algum tempo passou a ser marinheiro, através de um atestado conferindo pela Capitania dos Portos.

O salário era razoável. Na Carielo eles participavam do frete. O proprietário ficava com 50% e os outros 50% eram rateados entre a tripulação; claro que o comandante tinha uma parte maior. Mas com duas ou três viagens por mês, vivia-se bem.

Não ficou muito tempo na Carielo. Voltou para Macau e lá conheceu o Matarazzo, que lhe contratou como comissário, o homem encarregado de comprar a alimentação da tripulação.

Ali ele tinha um bom salário, e a empresa pagava a alimentação. Ali foi que aprendeu o que sabia.

Navegou até 1945. Passou de moço de convés a marinheiro e depois a mestre, navegando em pequena cabotagem. Finalmente, foi a contramestre, em grande cabotagem. Para isso precisou fazer uma prova.

Desembarcou porque não queria mais trabalhar em embarcações pequenas. Ficou em Recife, aguardando a oportunidade de embarcar em um navio de grande cabotagem.

Até que embarcou numa viagem de seis meses no Lioyd Brasileiro, num navio de grande cabotagem, chamado Taubaté.

Sempre no transporte de carga, de Manaus ao Rio Grande do Norte. Não chegou a servir em navios de longo curso.

MILITÂNCIA SINDICAL:

Depois do final da guerra, foi escolhido como representante dos marítimos no porto do Recife, em Pernambuco. Tinha 21 anos, era bem moço. Em seguida, foi eleito Primeiro Secretário do Sindicato Nacional dos Contra – Mestres, Marinheiros e Moços da Marinha Mercante, cuja sede era no Rio de Janeiro; foi quando veio de vez para o Rio. Dois anos depois, 1947, foi eleito Presidente do Sindicato.

Foi também eleito Conselheiro da Federação Nacional dos Marítimos da Marinha Mercante e ficou acumulando dois cargos até 1959.

Comandou uma greve de Âmbito Nacional, que paralisou toda a Marinha Mercante Brasileira, tanto aqui como no exterior.

O Ministério do Trabalho promoveu uma intervenção no Sindicato dos Marítimos, e ele foi preso; passou uns três dias na prisão. Logo depois acabou a greve.

Em seguida, veio a pior fase, que era exatamente o cumprimento do acordo que fez cessar a greve. Como todas as categorias tinham entrado em greve – Marinheiros, Taifeiros, Foguistas, Oficiais de Náutica.

Foi parar no Dops, o Departamento de Ordem Política e Social. Naquela época, era meio rigoroso, meio violento; era aquela filosofia anticomunista.

Levou umas borrachadas, depois a polícia era muito violenta. Mas João Goulart era o Vice – Presidente da República e Presidente do PTB, com influência no meio social.

Pedro Fernandes só se filiou a um partido político em 1962, quando se candidatou a Deputado Estadual.

CARREIRA NO IAPM:

Em 1959 foi eleito Membro do Conselho Fiscal do Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Marítimos, o IAPM.

Passou a assessorar o Presidente Juscelino Kubitschek.

Nesse período, foi sancionada a Lei Orgânica da Previdência Social, em 1960, criando os Conselhos Administrativos dos Institutos. Foi eleito para esse conselho logo na primeira eleição.

O CONJUNTO DO IAPM EM IRAJÁ:

Primeiramente foi para a casa de uma irmã em Nilópolis. Morou lá até se casar e se mudar para Irajá, onde conheceu Dª Itália, sua esposa. Assim que se casou, se mudou para a casa que até hoje pertence a sua família.

O conjunto dos Marítimos em Irajá já estava parcialmente construído quando assumiu a Presidência do Instituto; em sua gestão foi concluída na 2ª parte.

Era quase tudo mato; não tinha água, não tinha luz, não tinha nada. As áreas eram quase todas desertas, abandonadas. Uma parte da água era de poço, outra já era encanada. As ruas eram de terra, porque asfalto não existia por ali.

Havia umas poucas galerias de esgoto. Mas isto era assim em todos os conjuntos.

Hoje Irajá é praticamente uma cidade de classe média.

Não se vê uma rua de terra, mal iluminada. É o lugar em que há mais áreas de esportes no Brasil todo.

Tudo é urbanizado, as praças de esportes tem refletores, quadra, asfalto, tudo. Em qualquer obra que realizamos, já está prevista essa estrutura toda, para poder atender as carências da comunidade pobre.

 

3° SETOR:

INÍCIO DA CARREIRA POLÍTICA:

Sua primeira eleição foi em 1962, a Deputado Estadual na extinta Guanabara.

Ele ainda tinha um ano de mandato como Presidente do IAPM. Mas o Castro Neves veio ao Rio, encontrou muitos Presidentes de autarquias e outras pessoas ligadas a Jânio Quadros, e pediu que todos se candidatassem nas eleições de Outubro de 1962. Pensou muito e acabou aceitando.

Primeiro entrou para o Partido Trabalhista Brasileiro, mas não foi candidato pelo partido porque brigou com o filho de Getúlio Vargas, Lutero Vargas, que presidia o PTB da Guanabara. A razão da briga foi porque, como Presidente do IAPM, exonerou uns homens ligados ao Lutero.

Entrou, então para o Partido Socialista Brasileiro, o PSB.

Como sempre foi ligado mais aos operários, aos trabalhadores, identificou – se com o PSB. Todo o seu voto sempre foi de classe operária, voto de classe popular. Eles não faziam campanha em torno da Elite.

A maioria dos votos que conseguiu foram a maioria dos Marítimos, mas teve votação em Irajá, porque ele já morava lá e ajudava muita gente por ali; isso sempre influi um pouco. Mas a sua maior votação veio dos Marítimos; eles foram decisivos para a sua eleição.

Conseguiu a última vaga do Partido disputando com o Romita; ganhou por uma diferença de 63 votos. Na época, eram 21 Deputados Estaduais, e ele foi o 13°mais votado, com pouco mais de 3.500 votos; foi o terceiro na legenda do PSB.

Pedro Fernandes começa a trabalhar por Irajá, na época que a Assembléia Legislativa funcionava no Palácio Pedro Ernesto. Os Deputados não tinham cargos nenhum para distribuir e só era possível nomear quatro funcionários. Até conseguiu trazer uma moça, que já faleceu, ela trouxe a Marli, que já tinha trabalhado com ele há mais de 20 anos, e era sua auxiliar mais antiga.

O fato é que na região de Irajá havia muitas terras e não tinha água encanada. O primeiro Governador com quem Pedro lidou foi Carlos Lacerda, que governou entre 1960 e 1965 e foi um dos maiores governantes que o Rio já teve.

Pedro Fernandes faz uma amizade muito grande com Rafael de Almeida Magalhães, que era Secretário de Governo do Lacerda.

Pedro Fernandes se apega mais a Rafael, porque o contato era mais fácil. Suas divergências sempre existiu apenas no futebol, porque o Rafael era tricolor,torcia pelo Fluminense e Pedro era Vascaíno.

Pedro como Deputado Estadual, passa a levar melhoramentos para Irajá, não era comum nos Políticos da época, não mesmo.

Foi uma atuação que lhe foi muito benéfica. Isto porque quem mora num lugar vive melhor os problemas, identifica-se mais. E isso vem ao encontro das aspirações dos moradores. Sua influência foi crescendo em função desse trabalho; quem lhe projetou foi Irajá, e hoje ponto de referência em campanha é Irajá, seu e de sua filha Rosa. É seu cartão de visita.

A POLÍTICA DEPOIS DE 1964:

No meio do mandato passou para o PTB. Como já contou tinha sido seu primeiro partido. Quando Jango foi deposto e veio a Revolução, ele estava no PTB. Quando os partidos foram extintos e se criou o Bipartidarismo, foi para o MDB.

Pedro Fernandes trabalhou mais e mais em prol da comunidade. Enquanto muita gente tinha o mandato cassado, ele estava trabalhando para Irajá, conseguindo melhorias para a região. Sempre acreditando em sua disposição para o trabalho, na sua capacidade de visão. Achava que sempre atingiria seus objetivos.

Por isso sua segunda eleição, em 1966 foi relativamente fácil. Sua esposa Dª Itália, era seu braço direito; claro que a família o ajudou, mas ela é que participava mesmo. Depois Rosa ficou adulta e passou a ter uma participação mais constante em sua atividade Política.

Nestes períodos Pedro Fernandes passa a conhecer e trabalhar com grandes nomes da Política Nacional e ter seu reconhecimento como grande Político, nomes como:

Negrão de Lima, Chagas Freitas, Faria Lima, Brizola, Marcelo Alencar, Anthony Garotinho, Miro Teixeira, Moreira Franco.

A ÚNICA DERROTA ELEITORAL:

Com a volta ao pluripartidarismo; Pedro Fernandes ingressou no PMDB, sucessor do MDB. E em 1982 sofreu sua única derrota eleitoral.

Depois da derrota, Pedro Fernandes recebe um convite para trabalhar na ECISA, uma empresa de construção civil, que tinha uma obra grande em Pirassununga, interior de São Paulo a obra era na Academia da Força Aérea Brasileira. Fez muitas obras na Base Aérea.

Pedro volta ao Rio porque recebe novo convite para assumir a Diretoria de Administração e Finanças da Coderte, a Companhia de Desenvolvimento Rodoviário e Terminais do Estado do Rio de Janeiro. Como pretendia se candidatar novamente, para recuperar seu mandato, precisava vir para o Rio para manter um contato mais permanente com o eleitor.

Início do Governo Sarney, Miro Teixeira assume como Secretário Geral. Um belo dia, Miro chama Pedro Fernandes e o convida para ser seu assessor.

Pedro fica como Coordenador do DASP, o Departamento de Administração do Serviço Público, órgão importantíssimo, que administrava toda a parte de pessoal do Governo Federal.

Miro pede ao Ministro Aluízio Alves que deixasse Pedro trabalhando aqui no Rio; portanto Pedro, ocupa um gabinete do Ministério na Av Nilo Peçanha. Uma vez por semana ele ia a Brasília.

Como as eleições de 1986 estava chegando, Pedro se afasta para poder se preparar para a eleição, e tratar de recuperar seu mandato.

Apesar de ter ficado quatro anos afastado da vida política, em 86 obteve cerca de 30 mil votos. Isto demonstra que sua ausência deve ter provocado uma falta muito grande na comunidade; que ficou sem um defensor de seus interesses.

Entre 1987 e 1991 como evoluiu sua atenção na Assembléia?

No Governo Moreira Franco, seu trabalho foi muito limitado. Mas em termos de obras houve um esvaziamento, pela própria mudança do estatuto do DER, que passou a trabalhar diretamente com as empreiteiras.

Ficou no PMDB até a eleição de 1990.

Tinha grande respeito e carinho pelo PMDB.

Pedro Fernandes foi para o PFL em Junho de 1995, a convite do Prefeito César Maia. Não tinha muita opção e entrou no partido. Sempre acreditou na capacidade de trabalho do César Maia. Mas não dava mais para ficar no PDT, apesar dos apelos de Miro Teixeira para Pedro Fernandes não sair.

Em 1995 Pedro Fernandes transforma a eleição em voto aberto para Presidente da Assembléia Legislativa.

Pedro Fernandes presidiu a sessão, em Janeiro de 1995, em que o Deputado Sérgio Cabral Filho foi eleito Presidente da casa. Pedro foi até ameaçado de morte!

Ficou horas trancado dentro de uma sala para preservar sua integridade até a votação.

Como Deputado mais antigo em atividade, presidiu a sessão para a escolha do novo Presidente. Foi uma sessão extremamente confusa.

A HERANÇA POLÍTICA:

Pedro Fernandes com 81 anos, e sua resistência Física já não era mais a mesma. Seu substituto vai ser o seu neto Pedrinho, Pedro Henrique, filho de Rosa.

Mas, por enquanto, todos os seus votos irão para sua filha Rosa, todo o seu apoio é para ela, que vai herdar sua votação.

 

CURIOSIDADES SOBRE PEDRO FERNANDES:

Interessante é que Pedro transformou todo o entorno da casa, ao seu gosto. As árvores foram plantadas por ele, como as plantadas na atual praça do funil, quem passa por lá, até hoje estão lá as grandes e nobres árvores que Pedro Fernandes cuidou com tanto carinho. Projetou quadras esportivas e espaços de lazer, em vários locais para divertimento e lazer da população.

Cuidando das plantas – aliás, isso virou uma marca sua. Se as pessoas passassem às quatro e meia, cinco horas da manhã, iriam encontrar Pedro regando as plantas, varrendo a praça e a calçada. Tendo a oportunidade de atender a todos que precisassem de algo para ser resolvido, assim atendia a todos os moradores da redondeza.

Pedro Fernandes tinha um grande amor, alem de sua esposa Dona Itália, amor este desde a sua infância, sua irmã. Irmã esta que Pedro Fernandes, ainda criança, colocava para dormir todas as noites na rede da casa da família, ali cantava e contava histórias para que sua pequena princesa dormisse. Era e foi sua grande paixão. ( Amor de Irmãos ).

Gostava muito de Agradar as crianças, que fazia filas todos os dias na porta da sua casa esperando ele sair para ganhar o trocado para o pão (onde na verdade ele sabia que era muitas vezes pra comprar doces e balas ).

 

 

OBRIGADO AO GRANDE, DEPUTADO PEDRO FERNANDES, PELA SUA EXISTÊNCIA, LUTAS, REALIZAÇÕES, E AMOR AO POVO BRASILEIRO.

UM GRANDE HOMEM, UM EXEMPLAR CHEFE DE FAMÍLIA, UM EXTRAORDINÁRIO AMIGO E MAIS DO QUE NUNCA, UM EXEMPLO A SER SEGUIDO COMO HOMEM POLÍTICO.

Sua Frase: “VALEU A PENA”