Por Rafael Arantes

Logo que chegou à Cubango, mestre Maurão conseguiu implementar um estilo próprio na bateria Ritmo Folgado. Se muita gente questionava o desempenho dos ritmistas da Verde e Branco até o Carnaval 2014, em 2015 foi bem diferente. Um andamento mais contido, uma bateria mais compacta.. Logo no ano de estreia, o novo mestre transformou todo o cenário que encontrou ao chegar. Em 2016, no entanto, o novo estilo da bateria da Cubango sofrerá modificações decididas pelo próprio comandante. Última a desfilar no sábado de Carnaval, a agremiação contará com um andamento mais acelerado na Passarela do Samba.

Maurão, mestre de bateria da Cubango (Foto: Felipe Araújo)

Maurão, mestre de bateria da Cubango (Foto: Felipe Araújo)

“Em 2016 vamos para a Avenida com uma bateria mais arrojada, pra cima. Vou fugir um pouco da característica e colocar o ritmo um pouquinho mais à frente, até porque o samba pede isso. Vamos trabalhando sempre pensando no melhor para a agremiação”, disse o mestre, que ainda revelou como vem sendo o segundo ano no comando da Ritmo Folgado.

“Estamos dando continuidade num trabalho que começamos ano passado. A preparação aqui começou cedo e hoje estamos já com seis bossas ensaiadas. Gostamos também de fazer aquela preparação bem em cima, instrumento por instrumento. Enfim, sempre focado num trabalho de excelência”.

Já totalmente adaptado ao ambiente da Verde e Branca, Maurão vê a boa estrutura de trabalho como um dos maiores diferenciais para o sucesso na escola de Niterói: ” Trabalhar na Cubango é muito bom. A escola te dá todas as condições possíveis e assim fica mais fácil de se trabalhar. Desde o dia que cheguei aqui nunca me negaram nada, isso ajuda muito. A própria galera da bateria também chega junto, tem um pessoal que vem retornando, voltando a integrar a bateria. Isso é muito bom, é um saldo muito bacana”.

Além da Cubango, Maurão ainda divide a agenda para tocar dois projetos pessoais. A banda Du Rio e o grupo Algazarra são as outras frentes de atividades do comandante da Ritmo Folgado, que garante não ter nenhum tipo de conflito entre as programações da agremiação.

“Não interferem em nada no trabalho na Cubango. Tento conciliar da melhor maneira sempre. Quinta e sábado tenho ensaio da Cubango e quarta à noite no Algazarra. Já no Du Rio são duas vezes na semana, mas sempre pela manhã. Tudo acaba dando certo, concilio de maneira tranquila”, completou.

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