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Beija-Flor de Nilópolis: A Emoção de um Grito Excluído no Bicentenário da Independência

A Beija-Flor de Nilópolis apresentou um desfile com forte apelo popular, destacando-se especialmente pelo samba composto em forma de convocação. A apresentação teve momentos marcantes, como o susto causado por um princípio de incêndio na segunda alegoria antes do desfile, prontamente controlado pelos bombeiros.

O primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, Claudinho e Selminha Sorriso, encantou o público com movimentos clássicos, graciosidade e uma linda fantasia. A comissão de frente, coreografada por Jorge Teixeira e Saulo Finelon, encenou a história do povo, destacando a busca por igualdade e protagonismo na história, com efeitos visuais impactantes.

O enredo, intitulado “Brava Gente! O Grito dos Excluídos no Bicentenário da Independência”, mergulhou no bicentenário da independência do Brasil de maneira crítica, abordando a história não contada nos livros. A escola destacou diversos setores, desde a independência oficial até as lutas por autonomia, dignidade e justiça, além de valorizar a cultura popular brasileira.

A Beija-Flor contou com a presença da cantora Ludmilla no carro de som ao lado de Neguinho da Beija-Flor, proporcionando uma estreia marcante. A harmonia da escola foi elogiada, destacando a força da comunidade de Nilópolis, conhecida como ‘rolo compressor’.

O samba-enredo, composto por Léo do Piso, Beto Nega, Manolo, Diego Oliveira, Julio Assis e Diogo Rosa, foi um dos pontos altos, com a comunidade participando ativamente e cantando junto durante o desfile.

Quanto às alegorias e adereços, a escola apresentou seis carros alegóricos e três tripés, mas enfrentou problemas de acabamento em quase todas as alegorias. O conjunto de fantasias recebeu elogios, destacando-se pelo volume e pela leveza, além de interações visuais criativas.

Apesar dos desafios enfrentados com as alegorias, a evolução da escola foi considerada acertada, com a Beija-Flor completando o percurso de forma uniforme e animada, sem descompassos.

Em resumo, a Beija-Flor de Nilópolis proporcionou um desfile com momentos emocionantes, críticas sociais bem representadas, uma comissão de frente impactante e um samba-enredo envolvente, mesmo enfrentando desafios técnicos com as alegorias. A escola recebeu aplausos e reconhecimento do público pela sua apresentação no Carnaval.

 

Vídeo da Bateria e Carro de Som