Resgatando o casamento dos anos 80, Rosa Magalhães a Estácio de Sá abriram o desfile com o enredo Pedra Se por um minuto acreditaram que a professora não ia conseguir tirar leite de pedra, se enganaram, a carnavalesca driblou a falta de patrocino e apresentou um belo conjunto de fantasias e alegorias. O enredo explorava a relação do homem com os minérios, desde a idade da pedra às viagens especiais, passando pelas consequências que a ganância humana pode acarretar. Um Conjunto de fantasias e um inicio impactante surpreenderam o quem esperava um desfile mediano de quem acabara de subir. A vermelho e branco do morro do São Carlos fechou o desfile com 66 minutos e promete permanecer no grupo especial

  • Comissão de Frente

A comissão de frente, comandada por Ariadne Lax, representou a evolução da humanidade através do tempos. A comossição se perguntava como fomos capazes de sair das cavernas, aprimorar conhecimentos, desenvolver tecnologias e partir para a exploração da Lua. Bailarinos caracterizados de homens primitivos sob um tripé representativo de uma caverna. No ato final da apresentação o tripé se abria, dois astronautas surgiam e fincavam a bandeira da agremiação na lua, representando como as técnicas e tecnologias nos acompanham desde os tempos mais primórdios até os mais avançados.

  • Mestre Sala e Porta Bandeira

Zé Roberto e Alcione, o primeiro casal da escola se apresentaram fantasiados o rubi, uma pedra preciosa vermelha, tal qual a agremiação, uma das mais valiosas do mundo.  A Fantasia de confecção do Ateliê Aquarela Carioca representava a beleza, o brilho e a transformação de uma pedra bruta em uma pedra lapidada pela mão do homem, SimbolizaNDO o alto valor alcançado pelas pedras preciosas.

  • Harmonia

Com um inicio forte de canto, a vermelho e branco do São Carlos viu o desempenho cair durante o desfile e voltando a crescer nas últimas alas, tal fato pode ser entendido pela presença alas comerciais nos setores intermediários da escola. o Carro de som, liderado por Serginho do Porto, a cara da agremiação, e encaixou perfeitamente o samba fazendo uma apresentação correta.

  • Enredo

Baseado o em recortes na história do país, o enredo de Rosa magalhães passou pelas inscrições rupestres; a cobiça dos invasores sobre as riquezas minerais; mitologia indígena e a devastação de terras ocorrida pela exploração sem controle. As alegorias e fantasias, desenvolvidas por Rosa,  eram de fáceis leitura. Entretanto erros foram notados em dois momentos do desfile, primeiro a ala 20 e o terceiro casal estavam em posições invertidas; e no fim as alas 22, 23 e 24, vieram trocadas., não seguindo a ordem constada no abre-alas.

  • Evolução

A evolução não foi o ponto alto da escola, foi possível notar diversos componentes apenas andando, principalemente nos setores intermediários da agremiação. Nos dois setores que fechavam a escolas foi perceptível a melhora da evolução da escola com componentes alegres e cantando o samba.

  • Samba-Enredo

Não foi um samba que empolgou, mas foi bem executado e desempenhou bem seu papel

  • Fantasias

Provavelmente o quesito mais forte da escola, Rosa conseguiu contar o enredo do início ao fim através de suas fantasias  bem acabadas e com materiais que deram um bom efeito visual, garantido um visual atrativo para quem assistia.

  • Alegorias e adereços

O Conjunto de alegorias foi bem inconstante, as primeiras alegorias apresentaram um requinte apurado, com belo acabamento, principalmente o abre alas que trouxe fósseis de animais pré-históricos e o símbolo maior da escola: o leão. Entretanto as ultimas alegorias não apresentavam o mesmo impacto inicial, visivelmente podíamos ver uma falta de recursos